Debate sobre testes laboratoriais remotos
Fonte: Assessoria de Comunicação / CRF-PR
Data de publicação: 24 de agosto de 2018
A Comissão Assessora de Análises Clínicas do CRF-PR organizou, no dia 24/08 na sede do CRF-PR, um debate sobre testes laboratoriais remotos (TLR). O objetivo da discussão foi esclarecer, tirar dúvidas e apresentar pontos de vistas sobre os TLRs, que já estão presentes em Farmácias Comunitárias, consultórios e laboratórios de Análises Clínicas de todo o Brasil. Diversas entidades participaram do debate, como os Conselhos de Farmácia do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.
Representantes da Hi Technologies apresentaram relato sobre a plataforma de exames laboratoriais online, o HiLab, que utiliza inteligência artificial para processar amostras de sangue. Marcus Figueredo, CEO, afirmou que o objetivo da empresa não é substituir os laboratórios de Análises Clínicas e sim, ajudar, facilitar e agilizar o processo e o resultado dos exames. “Não há comparação entre o HiLab e um laboratório. A nossa plataforma consegue fazer um atendimento por vez, ou seja, apenas um paciente será atendido. Nosso objetivo não é competir e sim, complementar”, esclareceu.
Sobre a aplicação em Farmácias Comunitárias, Marcus garante que são poucos, mas importantes exames que são disponibilizados nesses estabelecimentos. “O profissional que fará os exames terá um treinamento sobre como usar e orientar o paciente. As farmácias atendem todos os tipos de pessoas, sem segmento específico. O HiLab garante à população acesso aos exames mais importantes, de forma fácil. Além dos resultados, eles terão ainda atendimento farmacêutico para eventuais dúvidas e questionamentos”, concluiu.
O debate seguiu com a participação das entidades, que questionaram a respeito da segurança do paciente, atuação do farmacêutico nos TLRs e controle de qualidade interno e externo.
Dra. Mirian Ramos Fiorentin, Presidente do CRF-PR, ressaltou a importância de debates como estes para esclarecimentos. “Testes laboratoriais remotos causam muita discussão, principalmente por conta de seus resultados e aplicabilidade. O evento foi muito proveitoso para discutirmos com diversas entidades sobre a melhor forma de atender a população e, ao mesmo tempo, consolidar a atuação do farmacêutico analista clínico”, finalizou.
Este foi o primeiro debate entre as entidades que receberam a notícia com cautela. Os Conselhos do Sul têm o entendimento de que as novas tecnologias são bem-vindas, porém, não se pode perder de vista a segurança do paciente e as responsabilidades dos farmacêuticos com os novos serviços. Esses pontos foram reforçados pelos farmacêuticos, Everton Borges, Assessor de Relações Institucionais do CRF-RS, e Marco Aurélio Thiesen Koerich, Secretário-Geral do CRF-SC. Outro ponto comum entre os Regionais foi com relação à responsabilidade ética dos profissionais e de incumbência dos Conselhos.
Apesar dos esclarecimentos, ainda há muitos questionamentos a serem sanados sobre o atendimento total frente a legislação sanitária e responsabilidade dos farmacêuticos que operam o equipamento nas farmácias.
Por isso o assunto não se esgota por aqui, novas discussões já estão programadas para acontecer entre as entidades envolvidas. Em breve as datas serão divulgadas.
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